GRANDES ARTISTAS CONTRIBUIRAM PARA QUE A CATEDRAL SE TORNASSE UM DOS MAIORES PATRIMÔNIOS CULTURAIS DO MUNDO.

A Catedral Metropolitana de Brasília é um dos maiores ícones histótico-culturais do mundo, sobretudo por  envolver tantos artistas renomados internacionalmente como o próprio idealizador da Catedral, Oscar Niemeyer e outros grandes nomes como: Athos Bulcão, Di Cavalcanti, Marianne Peretti e Alfredo Ceschiatti.

Sua grandeza expressa a identidade brasileira e o projeto de modernização que inspirou esses artistas alinhados ao potencial inovador de um país em marcante desenvolvimento, apesar de todas as dificuldades acarretadas pelas instabilidades política da ápoca.

OSCAR NIEMEYER

A Catedral Metropolitana de Brasília foi projetada em 1958 pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

Depois de ocupar o cargo de prefeito e governador em Minas Gerais, Juscelino Kubitschek foi eleito como presidente da república em 1955, com a promessa de aprimorar o país em 5 anos.
Oscar Niemeyer foi nascido em 15 de dezembro de 1907, no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Em 1929, ele se formou na Escola de Belas Artes, na capital federal. Nessa escola, Niemeyer conheceu Lúcio Costa.

Oscar Niemeyer, que viveu por 105 anos, foi agraciado com as devidas honrarias por sua contribuição à arquitetura moderna no Brasil e no mundo. Além de vários títulos, Niemeyer recebeu vários títulos de Doutor Honoris Causa das principais universidades brasileiras e do exterior e vários prêmios, como o PRITZKER, que é o maior prêmio mundial de arquitetura mundial, tendo como uma das obras escolhidas a CATEDRAL DE BRASILIA.

ATHOS BULCÃO

A composição de azulejos da Catedral de Brasília é obra do artista Athos Bulcão. Nascido no Catete, Rio de Janeiro, em 2 de julho de 1918, Athos passou sua infância em uma casa ampla em Teresópolis. 
Aos 21 anos, os amigos o apresentaram a Portinari, com quem trabalhou como assistente no Mural de São Francisco de Assis, na Pampulha, e aprendeu muitas lições relevantes sobre desenhos e cores. Antes de iniciar a pintura, ele planejou as tonalidades a serem empregadas e acreditou firmemente que o artista deve ter clareza sobre o que deseja alcançar. Athos não se inspira em inspiração. De acordo com ele, o que é necessário é a habilidade e um grande labor. “Arte é pensamento”, afirma, citando Leonardo da Vinci.
A trajetória artística de Athos Bulcão é especialmente reconhecida pelo público em geral. Não ao que visita museus e galerias, mas ao que, acidentalmente, se envolve com sua obra, quando vai ao trabalho, à escola ou simplesmente passa pela cidade, envolto pela sua arquitetura, que “realiza” o concreto da arquitetura de Brasília.

DI CAVALCANTI

Na sua parte frontal da Catedral de Brasília estão quinze quadros de
Di Cavalcanti que apresentam as estações da via sacra, o caminho percorrido por Jesus com a cruz desde o momento da sua condenação até a crucificação e morte no Calvário.
Artista visual, ilustrador, pintor, muralista e artista caricaturista do Brasil. Sua arte contribuiu significativamente para diferenciar a arte brasileira de outros grupos artísticos de sua época, através de suas cores vibrantes, formas sinuosas e temas típicos brasileiros como carnaval, mulatas e tropicalismos em geral. Suas principais criações são: Samba, Músicos, Cinco moças de Guaratinguetá, Mangue, Pierrete, Pierrot, entre outras.

MARIANNE PERETTI

Os VITRAIS projetados por MARIANNE PERETTI possuem extensão de 2 MIL metros quadrados. Nascida em Paris, filha de mãe francesa e pai pernambucano.
Marie Anne Antoinette Hélène Peretti foi uma das principais funcionárias de NIEMEYER. Marie Anne Antoinette Hélène Peretti, mais popularmente conhecida como Marianne Peretti, foi uma artista plástica brasileira. Ele residiu em Pernambuco, o estado de origem de sua progenitora. Considerada a artista mais influente do país, ela foi a única mulher a fazer parte da equipe de artistas encarregada da construção de Brasília.

ALFREDO CESCHIATTI

Os anjos pindurados na cúpula da Catedral de Brasília lembram os três arcanjos bíblicos: Miguel, Gabriel e Rafael e foram esculpidos por ALFREDO CESCHIATTI E DANTE CROCE. Alfredo Ceschiatti, nascido em Belo Horizonte MG 1918 – Rio de Janeiro RJ 1989) Professor, arquiteta e arquiteta. Em 1938, ele vai à Itália e se interessa, sobretudo, por obras de artistas renascentistas. Em 1940, ingressa na Enba, no Rio de Janeiro, onde estuda escultura com Corrêa Lima (1878 – 1974)

PATRIMÔNIO CULTURAL MUNDIAL desde 1987 pela UNESCO. TOMBADA individualmente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1962.

PATRIMÔNIO CULTURAL MUNDIAL desde 1987 pela UNESCO. TOMBADA individualmente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1962.